Adriana Pessoa de Pirola Santos. Sou graduada em Psicologia, facilitadora didata de Biodanza; diretora da Escola de Biodanza de Belo Horizonte, Gestalt Terapeuta (Escola SAT/Claudio Naranjo). Consteladora familiar, educadora waldorf com experiência em coordenação de projetos sociais para comunidades carentes; professora de Kântele, jornalista e tenho formação em doula. Sou coordenadora de Caminhadas em Silêncio e meditação. Atualmente sou pós-graduanda em psicologia analítica junguiana pelo IJEP.
Considero-me uma buscadora de mim, de Deus, apaixonada pela Vida, pelo ser humano e por processos de autoconhecimento que me levem a estar mais próxima de minha Essência, da minha alma, do meu propósito de vida. E isto implica não só minha realização, meu crescimento pessoal, (que passa pelo contato com minha luz e minha sombra), minha reconexão com o humano e com o divino, mas também por facilitar processos de transformação utilizando os recursos que recebi abundantemente, os caminhos que trilhei e continuo trilhando em minha vida para mais e mais pessoas.
Entre estes caminhos terapêuticos que iniciei, por volta dos 18 anos, com a hatha yoga, capoeira e o contato com religiões africanas, passando pela psicoterapia transpessoal, junguiana, renascimentos, psicodrama, Gestalt terapia, medicina antropoósfica, homeopatia, florais, astrologia, tarô, processo Hoffman, acupuntura, tai-chi, meditação, Gurdjieff, pedagogia waldorf, Kântele, música ampliada pela Antroposofia e constelação familiar. O encontro com a escola Sat dirigida por Claudio Naranjo, permitiu-me o primeiro contato com o Eneagrama e com a Gestalt-viva criada por ele. Foram mais de 15 anos de imersões terapêuticas onde tive o privilégio, a honra de receber os ensinamentos de Claudio diretamente e que culminaram em minha formação como Gestalt terapeuta.
Antes de chegar à Biodanza já tinha feito muito trabalho terapêutico. E o meu primeiro contato foi em 2009, em Brasília, através de uma aluna de Kântele. Acabava de voltar de um retiro espiritual e fui levada à sala de Mônica Filizolla. Num primeiro momento gostei, mas não fiquei encantada de primeira, a aula foi ótima. Só não entendia aquela alegria e “alto astral” todo que rola numa classe de Biodanza, aquele bem-estar que a gente sai quando termina a aula, tudo parecia muito “mágico”, e desconfiei se seria um trabalho profundo até porque estava acostumada com trabalhos catárticos, intensos com as minhas sombras. E pensava que só assim é que se poderia ter um crescimento pessoal, uma ampliação de consciência.
Achei estranha a leveza. Nem imaginava que havia um trabalho de autoconhecimento terapêutico que fosse centrado na parte luminosa da pessoa e nos potenciais humanos! Hoje percebo que foi amor à segunda vista.
Após a insistência de alguns amigos terapeuta resolvi voltar. E da leveza eu percebi a profundidade. Por questões circunstanciais fui para o potente grupo de Claudia Monteiro. A Biodanza trouxe-me um suporte afetivo, estruturante e terapêutico. Pude resgatar a minha humanidade, reconectar com meus potenciais, minha luz e a alegria de viver e ainda me curar de traumas e situações que em outras terapias não tinham alcançado.
Decidi fazer a formação para facilitadora em Porto Alegre na escola da Myrthes Gonzalez. Morava em Brasília e durante os 3 anos da formação voei mensalmente para Poa. Era um mundo novo que se abria. Intensa que sou, mergulhei no universo biocêntrico. Lembro-me da diretora Myrthes dizer para os alunos: “se tu queres ser uma boa facilitadora de biodanza, faça muita biodanza, dançe muito!” E foi o que fiz. Participei de muitas maratonas, as imersões de final de semana, e, às vezes ficava 10 dias em Porto Alegre para conhecer outros facilitadores e também conhecer o projeto social da Biodanza nas escolas e para comunidades carentes.
Vivência, esta para mim foi uma chave dourada para enriquecer meu processo e minha formação. Não conheci Rolando Toro pessoalmente, mas pude aprender com facilitadores experientes de várias nacionalidades. Entre as extensões e especializações que fiz estão: Projeto Minotauro, Árvore dos Desejos, Biodanza e o Pressentimento dos Anjos, Círculo dos Arquétipos, Biodanza e Massagem, Identidade e os 4 elementos, Biodanza e Sexualidade, Biodanza Aquática, Renascer em Biodanza.
Como uma forma de divulgar a Biodanza em BH, tenho feito palestras, vivências em instituições, escolas, universidades e para grupos das comunidades carentes, além de ter criado o projeto Biodanza nas Praças.
Formei-me didata acalentando o sonho em abrir uma escola de Biodanza em Belo Horizonte que também fosse inclusiva e tivesse um cunho social.
Atualmente dou aulas de Biodanza online, atendo como psicóloga individual e em grupo e ofereço cursos temáticos ligados ao processo de autoconhecimento e desenvolvimento humano.
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@adrianapirola.bio